No comando da motocicleta ou sobre os pedais da bicicleta, os entregadores ganharam destaque especial na pandemia do novo coronavírus. O serviço prestado por meio de aplicativos de delivery tornou-se essencial para manter muita gente em casa e evitar a disseminação da covid-19. Além disso, absorveu parcela significativa de pessoas que ficaram desempregadas com o fechamento de diversas atividades. No entanto, a crise desencadeada no início da quarentena aumentou a concorrência e empurrou para o trânsito mão de obra com pouca ou nenhuma experiência, formação ou habilidade sobre duas rodas.
A mudança no perfil da profissão levou a categoria a denunciar piora nas condições de trabalho e exploração por parte das empresas.
Para entender os riscos, as falhas, o estresse e os gargalos do serviço, o presidente do SINPETAXI-DF Sued Silvio, sempre procutra ouvir a categoria através des seus representantes sindicais e faz questão de acompanhar a rotina e as dificuldades dos entregadores no tráfego do Distrito Federal.
A depender da época, o prazo coloca os profissionais à mercê do sol a pino ou dos temporais. Nem sempre jaqueta, botas e luvas são suficientes. Necessidades básicas ficam de lado por causa da pressa. ;O que mais pesa é a carga horária, que é alta, além da dificuldade que temos de ir ao banheiro, almoçar ou quando está muito frio.
Por conta das situações precárias de trabalho que passam, diversos entregadores dos principais aplicativos de entrega organizaram inúmeras manifestações pelo país