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AS FALHAS DAS CICLOVIAS DO DF

Na capital planejada, a geografia ajuda quem quer andar de bicicleta. A cidade é plana. Mas as ciclovias deixam a desejar. Em Brasília, um dos problemas é que as principais ciclovias estão vias paralelas: são as ciclovias que nunca se encontram.
No espaço exclusivo para bicicletas, muitos pedestres.
Motoristas também usam a pista: serve até como atalho pra fugir dos engarrafamentos.
No Distrito Federal, são 150 km de ciclovia. E muitos cruzamentos perigosos pelo caminho.
Um trecho não tem conexão com o outro. Você pedala, pedala e chega a lugar nenhum.
A ciclovia na Esplanada dos Ministérios, tem rotas sem continuidade. Perto da Catedral, a pista termina diante da avenida movimentada.
“Assim como o motorista sempre tem um caminho contínuo pela pista, o ciclista também precisa de um caminho contínuo com segurança e conforto”, lembra o presidente do SINPETAXI – DF Sued Silvio.
Por enquanto, o jeito é improvisar: tem até rally em trilhas urbanas.
Apesar de todas as dificuldades, a paixão pela bicicleta move muitos moradores. Aqui, as ruas são planas, sem subidas radicais. O que favorece a vida em duas rodas.
“Se você começar a andar de bicicleta, você não quer andar de carro não, quer andar de bicicleta”, diz um ciclista.
A bicicleta de um passageiro do metrô ficou presa na porta do vagão. Imagens de celular foram feitas por um passageiro, que contou que o dono da bicicleta não conseguiu embarcar. A bicicleta acabou sendo levada com a roda dianteira presa para fora. Ninguém se feriu. E na estação seguinte, ela foi entregue ao segurança, que esperou o dono buscá-la. O último vagão normalmente é reservado aos ciclistas, mas não é exclusivo.

Sued Silvio é presidente do Sinpetaxi – DF

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